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PRODUTO ADULTERADO

Governo manda retirar dez marcas de azeite das prateleiras

Produto fraudado estava sendo vendido em supermercados. Consumidores podem pedir ressarcimento

Imagem ilustrativa da notícia Governo manda retirar dez marcas de azeite das prateleiras camera Produto fraudado era vendido em supermercados | Divulgação Mapa

Dez marcas de azeite de oliva foram recolhidas das prateleiras dos supermercados após ordenação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Governo Federal.

A medida, que tem caráter cautelar, é um desdobramento da Operação Getsêmani, que identificou um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de azeite de oliva fraudado. Os produtos deveriam ser retirados das prateleiras a partir da determinação do Ministério, na sexta-feira (15)

Serão retiradas de circulação as marcas: Terra de Óbidos; Serra Morena; De Alcântara; Vincenzo; Az Azeite; Almazara; Escarpas das Oliveiras; Don Alejandro; Mezzano; e Uberaba. O Mapa também recomenda que os consumidores que já compraram das marcas parem de consumir o azeite, e aqueles que compraram após a determinação podem ser ressarcidos mesmo se já tiverem consumido o produto, desde que tenha a nota fiscal comprovando que a compra foi feita após a última sexta-feira.

A operação foi realizada nos dias 6, 7 e 8 de março nas capitais São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), e no município de Saquarema, na Região dos Lagos (RJ). Na ação foram apreendidos mais de 104 mil litros de azeite de oliva fraudados e ainda embalagens e rótulos.

Essa não foi a primeira apreensão de azeite fraudado do ano. No começo de janeiro, 24,5 mil litros de azeite foram retirados de circulação em rede de supermercados em municípios do centro-oeste paulista, por causa da má qualidade e falsificação de rótulo.

Conforme o Mapa, “o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.” O ministério orienta aos consumidores antes da compra conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos; não comprar a granel; optar por produtos com a data de envase mais recente; reparar a data de validade e o tempo dos ingredientes contidos (o tempo de colheita de azeitona para azeites extra virgem é de seis meses).

O Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec) também recomenda observar se o óleo está turvo e se na embalagem há informação sobre mistura de óleos (adição de outro óleo vegetal).

Outra dica é desconfiar de preços muito abaixo da média do mercado. O preço do azeite manteve-se em alta nos últimos anos e deve continuar sob pressão este ano por causa da diminuição histórica da produção global, sobretudo nos países europeus - responsáveis por dois terços da produção mundial de azeites.

De acordo com a Embrapa, o Brasil é o terceiro maior importador de azeite de oliva no mundo. O país também produz azeite, com “qualidade reconhecida por prêmios internacionais conquistados nos últimos anos”, mas a produção local ainda é incipiente. “Iniciada na última década, chegou a 503 toneladas em 2022, o que representa apenas 0,24% do consumo nacional.”

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